Nos dias de hoje as questões em redor da temática “drogas” estão em alta. Muito se diz sobre as consequências que o uso abusivo de entorpecentes e a dependência química proporcionam ao usuário, como problemas de saúde física e psíquico, problemas sociais, problemas com a lei, dentre outros. No entanto, sabe-se também que as pessoas envolvidas com consumidores abusivos e dependentes químicos, principalmente familiares e colegas também são afetadas de muitas formas.
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Seja por sentimento de impotência por não saber como ajudar o usuário químico, ou ao notar que o seu amor e cuidado não são maiores que a fissura pela droga da qual ele é dependente. As pessoas que têm uma forte relação emocional com o dependente químico, normalmente familiares mais próximos. São as muito mais afetadas. É no contexto familiar do dependente químico que se desenvolve a codependência. A princípio, o termo codependência se referia a uma forma de policiamento compulsivo da companheira com relação ao marido alcoolista, ampliando-se com o crescimento das dependências químicas nas últimas décadas.
Codependência é compreendida como a maneira de viver direcionado no usuário químico, se esquecendo de si mesmo. São desenvolvidos comportamentos como minimizar problemas, iniciativas de tomar conta o tempo todo, guardar e admitir a obrigação e as consequências dos atos do dependente químico. Podendo ocorrer com qualquer pessoa da família.
Codependência se reconhece por normalmente pela ansiedade, angústia e compulsão e obsessão em relação à vida do usuário químico. Pode-se dizer que familiares codependentes também apresentam uma forma de dependência, não de substâncias, mas sim da relação com o dependente químico. O codependente tem a finalidade real de auxiliar. No entanto, seu empenho tem pouco resultado. Visto que o dependente químico acaba utilizando todo o potencial de ajuda que recebe do codependente para utilizar a droga. Desta forma o codependente acaba sendo um administrador de embaraços enquanto o sistema manter-se oscilante os problemas e crises são gerenciados, pelo codependente, e o dependente químico tem condições de continuar o uso de entorpecentes
O familiar, em sua relação com o usuario, mantém o mesmo nível de dependência que o mesmo mantém com a droga. Na codependência, a assistência e monitorar o outro se torna preferência e há uma vontade irresistível desses cuidados e controles. Como ocorre na dependência química, com a abstinência, o familiar sem alguém para assistência sente-se sozinho, irritado e muitas vezes triste. Sendo que inúmeros ao terem identificado sua codependência e estando a tratá-la, tem grandes chances de recaídas. Na relação entre dependente químico e codependente, os dois lados fazem uso do outro para realizar suas reais necessidades. O codependente tem a sua realização pessoal no papel de zelador que lhe dá um objetivo para a existência. E o dependente químico obtém no codependente proteção, amparo e alguém para depositar as culpas e responsabilidades.
Dessa forma, como no tratamento da dependência química, o codependente apenas pode começar a alteração de seu vínculo patológico com o dependente químico a partir da identificação desta compulsão. O codependente precisa compreender e reconhecer que seu vínculo com o dependente químico é patológico, e que seus empenhos em ló e protegê-lo ajudar estão fadados ao fracasso. Ao tratar a codependência, a família aprendera que a sobriedade do seu ente querido depende somente dele mesmo. A identificação e tratamento da codependência também são fundamentais no tratamento do dependente químico. Em diversos casos o auxílio ao dependente químico inicia com o tratamento dos familiares. E estes, ao entenderem e tratarem a codependência têm grandes chances de, com uma nova conduta auxiliarem o dependente químico de maneira efetiva. Aconselha-se como tratamento e acompanhamento aos familiares de dependentes químicos a participação em grupos de reciproco ajuda, Logo, como acompanhamento psicológico