Opióides: O que são, efeitos colaterais, abstinência e tratamento
E neste artigo Opióides, vamos falar sobre um assunto complexo e que pode ser muito importante para as pessoas que estão em busca de informações sobre o tema.
O ópio é uma substância derivada da papoila opiácea, que faz parte da classe dos opiáceos e, portanto, poderia ser uma droga natural ou sintética. A morfina, codeína e heroína podem ser extraídas dela.
A papoula é uma planta asiática cujo uso remonta à antiguidade.
Os povos sumérios de origem suméria a chamavam de planta da alegria. Ao longo dos séculos, outros povos a utilizaram para fins recreativos, cerimônias e como estimulante.
O impacto analgésico só se tornou perceptível após os romanos.
Entretanto, os árabes já a utilizavam desta forma, apenas que não era identificada pelo resto do mundo. Os romanos popularizaram-na neste sentido.
Inicialmente era amplamente utilizado para aliviar a dor severa, pois atua sobre o sistema nervoso do sujeito de tal forma que a percepção da dor é alterada, o que provoca uma maior tolerância.
É um tipo de droga que prejudica negativamente o organismo do indivíduo, causando uma enorme tolerância, exigindo doses crescentes para obter os mesmos efeitos iniciais.
Além da tolerância, a droga pode causar dependência química, tornando o corpo humano do indivíduo refém do impacto criado pela substância.
De tal forma que suas interrelações e atividades estão centradas no impacto da droga, querendo repetir o estado sob o impacto da substância.
Por esta razão, é essencial discutir este corte da dependência química e a narração das drogas, a fim de saber mais e compreender seus efeitos e como é possível combatê-la.
O que são opiáceos?
Os opióides são substâncias originadas do ópio, extraídas de uma planta chamada papoula. Pode ser considerado uma droga de origem natural, uma vez que não sofre nenhum tipo de modificação.
Em outras ocasiões, pode ser classificado como semi-sintético, uma vez que as modificações foram feitas adicionando alguma substância, como no caso da heroína.
Esta droga também pode ser produzida em laboratório, e pode ser fabricada de forma sintética.
Opióides são tipos de drogas que funcionam no sistema nervoso, aliviando a dor, e podem ser tomadas oralmente como comprimidos ou cápsulas, injetadas, inaladas, fumadas ou mesmo na forma líquida.
Seu uso contínuo pode produzir tolerância e conceder uma maior necessidade de consumo e, como resultado, levar à dependência.
Além dos opióides mais conhecidos, como ópio, morfina e heroína, há outros que são amplamente aplicados, seja para fins médicos ou ilegais.
Veja o que eles são:
- Codeine
- Tramadol
- Oxicodona
- Hydrocodone
- Metadona
- Fentanyl
- Tapentadol
- Loperamide
O primeiro opióide isolado e sintetizado no laboratório foi a morfina, um alcalóide isolado por Friedrich Serturner, que lhe deu o nome de seu impacto analgésico e calmante.
Esta substância permite que pacientes com dor crônica se acalmem e descansem. Assim, em homenagem à divindade Morfeu, deus do sono na mitologia grega, a substância recebeu o nome de morfina.
Desde então, ao longo dos mais de 200 anos desde a descoberta da morfina, outros opiáceos tem sido isolados com os avanços tecnológicos.
Consumo de opiáceos no Brasil
Segundo uma análise da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), 4,4 milhões de indivíduos no Brasil já consumiram opiáceos ilegalmente durante sua história.
Ainda há pessoas que os usam como analgésicos; não há um número concreto, mas sabe-se que 4 em cada 10 pessoas sofrem de dor crônica no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Análises da Dor.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2021 teremos uma população de 213,1 milhões de indivíduos.
Portanto, se 4 em cada 10 brasileiros tem dor crônica, há 85,2 milhões de indivíduos que já usam ou tem a possibilidade de começar a usar drogas baseadas em opiáceos.
Destaca-se especialmente a prescrição de codeína e derivados, que representam 98% das prescrições médicas dos últimos anos em relação à questão.
Estes medicamentos são receitados principalmente para dores leves a moderadas e para a tosse.
Além disso, é essencial notar que a bebida roxa, um novo medicamento no Brasil, tem em sua mistura drogas à base de codeína.
Esta droga tem visto um aumento crescente no consumo, especialmente entre os adolescentes.
O Purple Drank realmente chegou ao território brasileiro em 2015, mas se espalhou rapidamente devido a sua conexão com o cenário mundial e nacional do rap e da música funk.
Ela é usada principalmente em festas.
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Quais são os efeitos colaterais dos opiáceos?
Os efeitos do ópio geralmente aparecem entre 15 min e 1 hora após o consumo, e duram cerca de 3 a 4 horas, dependendo da porção utilizada.
Para obter resultados satisfatórios, são necessárias doses cada vez maiores, o que leva à dependência química.
Entre os principais efeitos estão: ação analgésica, ou seja, lidar com dores profundas, sensação de felicidade e euforia, induzir o sono, lidar com a tosse, ser comumente usado em medicamentos e xaropes, prejudicar a consciência e a perspectiva da verdade, reduzir o sistema imunológico do corpo, náuseas ou vômitos, entre outros efeitos.
Um problema bastante comum em indivíduos tratados com opióides é popularmente conhecida como constipação. Entre 40% e 90% sofrem de constipação após a ingestão de opióides.
Embora isto possa não parecer um problema sério, se persistir pode levar a outras complicações, como ruptura intestinal e aumento dos padrões de mortalidade.
Como uma pessoa fica dependente do uso de opiáceos?
O uso de opiáceos é mais comum do que você pensa. Como observamos acima, muitas pessoas sofrem de dor crônica que normalmente só é aliviada por medicamentos baseados em opiáceos.
A dor causada pelo câncer, por exemplo, requer tais medicamentos para que o paciente possa ser tratado e levar uma vida minimamente normal.
Muitas se tornam dependentes à medida que recebem o medicamento por prescrição, porém, com a utilização, a tolerância do corpo ao medicamento aumenta.
Em algumas ocasiões, os pacientes recebem mais doses ilegalmente, já que a dor é constantemente tão forte e constante, que requer uma dose maior e constante.
Com o controle médico é bastante difícil que isto aconteça, mas aqueles no Brasil acabam tentando encontrar meios ilegais para aliviar a dor, pois a porção e dosagem das drogas permanecem restritas e controladas.
Além disso, há aqueles que procuram opióides não para aliviar a dor, mas para o uso recreativo das substâncias.
Esta investigação pode ser por indicação de amigos, para a migração para uma droga mais profunda ou para a investigação do prazer e do impacto estimulante que a maioria destas drogas possui.
Estas substâncias são radicalmente viciantes, seja por procedimento, abuso de drogas ou uso recreativo, quando o indivíduo entra em contato com elas, é difícil escapar por conta própria.
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Sintomas de abstinência
Devido à grave dependência do ópio, o usuário pode acabar morrendo de sintomas de abstinência.
Após cerca de 12 horas a 10 dias sem seu consumo, o corpo humano começa a expor um processo de abstinência que pode passar por diversas modalidades.
A pessoa pode experimentar sinais como diarréia, falta de fome, calafrios, insônia, cólicas estomacais, hipertensão, tremores, aumento da pressão arterial, preocupação e vômitos.
Durante todo o processo de retirada, é habitual que a pessoa esteja ansiosa esperando o momento em que não precisará mais ficar sem o consumo da substância.
Além disso, há também a sensação de desejo, que se caracteriza por um enorme, muitas vezes incontrolável, desejo de consumir a substância.
Mesmo após o fim da síndrome da abstinência, é possível que certos sinais permaneçam, tais como: desconforto, mudanças no período do sono e fome.
Além disso, a sensação de fome pode persistir.
Nunca se sabe em que momento uma pessoa se tornará dependente da droga.
Portanto, é provável que estes sinais apareçam mesmo após um curto período de uso.
Eles tem o potencial de variar de suave a grave, dependendo do tipo de uso, porção e frequência da droga.
Fatores de perigo para a dependência
- Idade jovem
- Dores crônicas pós-traumáticas
- Várias áreas de dor
- Altas doses de opiáceos
- Tempode uso de drogas ilícitas
- Depressão, ansiedade ou patologia psiquiátrica
- História do abuso sexual
- Uso de medicamentos psicotrópicos
- Dependência do tabaco
- História familiar de vício
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Os opiáceos podem causar uma overdose?
O conceito de overdose está relacionado a uma dose excessiva, além do que é recomendado para o organismo. Portanto, as substâncias opióides tem o potencial de causar uma overdose.
Este processo pode levar à morte do sujeito, ou ter efeitos prejudiciais sobre os órgãos.
A overdose geralmente ocorre em clientes que abusam do uso da droga em um curto período de tempo.
Por causa disso, é comum que alguns deles sofram de intoxicação por opiáceos e seus efeitos secundários.
Além de aliviar a dor, a maioria dos opióides geram uma intensa sensação de conforto e funcionam como estimulantes físicos e mentais.
A overdose também pode ocorrer naqueles que consomem substâncias opióides durante um período prolongado de tempo.
Como resultado, sua tolerância à droga será maior e eles precisarão de mais doses para atingir o impacto esperado, levando a uma overdose.
Qual é o diagnóstico de dependência de opiáceos?
O diagnóstico de dependência de opiáceos deve ser feito por um médico.
O paciente deve apresentar-se a ele ou ela por encaminhamento. Em algumas ocasiões, pode ser que o médico já esteja a cargo do indivíduo e suspeite de abuso de opiáceos.
Geralmente, aqueles pacientes que usam opióides para aliviar sua dor crônica durante um período prolongado de tempo ou de uma forma que pareça abusiva precisam ser avaliados por seus médicos regularmente para ver se eles são dependentes ou se permanecem à beira disso.
Sinais como marcas comuns de agulha e trombose venosa tem a possibilidade de indicar que o indivíduo está fazendo uso frequente de opióides.
Como a grande maioria dessas substâncias só está disponível mediante prescrição médica, os usuários recreativos dessas drogas muitas vezes inventam razões para ir à clínica para prescrição médica.
O uso prolongado de opióides pode causar certos sinais que facilitam a identificação do problema, tais como: dor excessiva na ausência da droga, uso compulsivo, inquietação excessiva sobre a droga/substância, ansiedade constante sobre a falta dela, comportamento manipulador, uso de outras drogas, mudanças comportamentais, constante investigação de drogas, visitas a diferentes médicos ou inquéritos sobre drogas de forma ilegal.
Como é feito o tratamento?
A fim de acabar com a dependência desta classe de drogas, muitas vezes é necessário internar o dependente para o tratamento.
Isto porque existe um enorme perigo de morte se o próprio sujeito parar seu consumo abruptamente e de forma isolada.
O tratamento é baseado na abstinência total, assim como na ingestão de certos medicamentos acompanhados por um psiquiatra, que ajudam o dependente a interromper o consumo destas substâncias e a lidar com crises de abstinência.
O objetivo é que o próprio paciente aceite o vício e, desta forma, se envolva em sua própria recuperação.
A dependência química afeta pontos biológicos, psicológicos e sociais, razão pela qual é caracterizada como uma patologia biopsicossocial, razão pela qual o procedimento procura trabalhar na recuperação destas diferentes áreas.
Na Clínica Recuperando Vida, o procedimento é feito em 3 fases.
A primeira é a orientação na dependência química, que tem a capacidade de desconstruir a imagem que o cliente tem de si mesmo e da droga, convidando-o a pensar sobre suas ações.
Depois vem o trabalho com a TRE (Terapia Racional Emotiva), cuja funcionalidade é ensinar o paciente a lidar com suas próprias expectativas sobre si mesmo e seu futuro, fortalecendo seu lado emocional e levando-o a pensar sobre seu comportamento e suas reações.
Por último, mas não menos importante, temos a incorporação do Programa de 12 Passos de A.A. (Alcoólicos Anônimos), N.A (Narcóticos Anônimos) e outros grupos de auto-ajuda, o que leva o paciente a uma forte imersão em sua consciência e a reconhecer suas restrições diante da patologia.
Tudo isso, baseado na conexão entre o paciente e o poder preeminente.
Qual a importância da clínica de reabilitação no tratamento do dependente?
A clínica de recuperação é o local de procedimento mais favorável para o tratamento de dependência química.
Nela, o paciente terá apoio médico e psicológico quando o ocupar. Desta forma, o paciente será capaz de se concentrar inteiramente em sua recuperação.
As clínicas de recuperação visam possibilitar a saúde psicológica do paciente e melhorar seus comportamentos e reações induzidas por drogas e sua prevalência.
O papel da clínica é fornecer as ferramentas básicas para que o paciente se recomponha e se reestruture a fim de poder reintegrar-se à sociedade, através de uma abordagem multidisciplinar e com especialistas de diferentes áreas.
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Onde descobrir uma clínica de recuperação para dependentes em opiáceos?
Nós mesmos, da Clínica Recuperando Vida, temos a clínica especializada e adequada para tratar dos dependentes de opiáceos.
Os usuários de opióides exigem atenção e exigem cuidados especializados.
Nós mesmos, da Clínica Recuperando Vida, temos a possibilidade de oferecer, com um tratamento focado nas necessidades pessoais do paciente. Se você precisar, entre em contato conosco pelos nossos telefones ou Whatsapp.
Opióides: Conclusão
Os opiáceos ou Opióides como são mais conhecidos, são um problema crescente que não tem recebido a devida atenção por parte do governo, que não implementou nenhuma medida única para deter o progresso dos abusos.
Por esta razão, textos como este são necessários para revelar o perigo destas substâncias e fornecer informações para ajudar a população.
O problema com o abuso de opiáceos é que a síndrome da abstinência é profunda e, mesmo depois de desistir, é provável que os males persistam ao longo da vida.
Entretanto, o vício opióide é tratável, de modo que, como mostrado na redação acima, é possível levar uma vida normal após o abuso da substância.
Em nossa clínica de reabilitação, os pacientes podem desfrutar de um ambiente acolhedor e de uma grande estrutura, com a atenção individualizada e humanizada que merecem, com diferentes atividades para o dia-a-dia do paciente.
Nosso objetivo é tentar libertar o paciente do domínio do opióide e de todas as crenças e idéias que ele desfrutou devido ao pensamento obsessivo e compulsivo de uma pessoa viciosa, para que ele possa começar a construir uma vida completamente nova e consertar os erros e as coisas que ele uma vez destruiu.
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Duvidas frequentes
Vamos neste momento apresentar as dúvidas mais recorrentes, baseado em perguntas que recebemos diariamente pelos canais de comunicação da Clínica Recuperando Vida, dúvidas que são muito comuns por grande parte das pessoas que buscam ajuda em nossa clínica de recuperação no Estado de São Paulo. Seguem então respostas a estas dúvidas:
Qual é a droga mais perigosa do mundo?
A oxicodona é considerada a droga mais perigosa do mundo: não somente é um opióide altamente viciante, mas também é notável por sua capacidade de anular qualquer dor física e induzir uma agradável sensação de relaxamento e euforia.
Só nos EUA, a droga já viciou mais de 2 milhões de indivíduos.
O que fazem os opiáceos?
Os opiáceos são usados para aliviar a dor, porém causam adicionalmente uma sensação exagerada de conforto e, se aplicados em excesso, tem o potencial de causar dependência e vício.
O uso excessivo de opiáceos pode ser fatal e muitas vezes resulta em parada respiratória.
Qual é a medicação para dor mais profunda?
Analgésicos opiáceos
- morfina
- codeine
- meperidina
- fentanil
- oxicodona
- propoxifeno
- hidrocodona
- tramadol
Qual é o anestésico mais forte?
O fentanil é cerca de 100 vezes mais potente que a morfina.
Qual é a oxicodona ou morfina mais intensa?
A oxicodona é 2 vezes mais potente do que a morfina e tem uma biodisponibilidade oral de 60% a 87%, sendo 2/3 ou mais em comparação a 1/3 de morfina.
Qual é o nome do medicamento Goodnight Cinderela?
Zolpidem. Nos EUA, o zolpidem – uma droga para insônia – foi a droga de escolha para os criminosos da boa noite.
Este medicamento é amplamente vendido no Brasil, apesar da necessidade de uma prescrição médica para comprá-lo.
Qual é o fármaco mais perigoso?
- Tylenol
- Neosaldina
- Dorflex
- Aspirina
- Salonpas
- Eno
- Omepraz
A Equipe de Conteúdo da Clínica Recuperando Vida Recomenda a Leitura dos Artigos:
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