O álcool e o tabaco são as duas substâncias psicoativas mais consumidas em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 2,3 bilhões de pessoas no planeta façam uso de bebida alcoólica com alguma regularidade, enquanto aproximadamente 20% da população mundial (cerca de 1,4 bilhão) é fumante.
O consumo excessivo de cada uma dessas substâncias traz enormes riscos para a saúde, como a dependência química e o desenvolvimento de doenças graves, além de prejuízos sociais e econômicos para o indivíduo. E isso tende a ser potencializado caso sejam utilizadas juntas. Este artigo mostrará os efeitos de cada uma delas no corpo e os perigos de se misturar álcool e tabaco.
Os riscos do consumo de álcool
O álcool está presente em bebidas que são largamente consumidas em todo o mundo, como a cerveja, o vinho e os produtos destilados. No entanto, o consumo dessa substância é um fator de causa de mais de 200 condições de risco e de problemas de saúde.
Entre os mais significativos, estão os transtornos mentais e comportamentais (dependência de álcool), as doenças não transmissíveis (cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares), e lesões resultantes de violência, confrontos e colisões de trânsito.
Os males do tabaco
O tabaco é a principal substância encontrada no cigarro, e o consumo em grandes quantidades pode causar uma série de problemas de saúde, como doenças no sistema cardiorrespiratório (hipertensão, acidente vascular cerebral e enfarte no miocárdio) e doenças pulmonares (enfisema, bronquite, asma e infecções).
Além disso, o consumo de tabaco tende a causar enfraquecimento dos ossos e dos dentes. A longo prazo, o uso regular aumenta significativamente os riscos de desenvolvimento de pelo menos 12 tipos diferentes de tumores malignos, como boca, estômago e garganta.
Combinação perigosa
É sempre importante salientar que as duas substâncias são drogas, pois têm a capacidade de alterar as estruturas psicoativas do nosso cérebro. No caso do álcool, seu consumo proporciona alegria, relaxamento e satisfação. Já o tabaco alivia a ansiedade e traz uma sensação de prazer e bem-estar.
No entanto, essas sensações são passageiras, e o consumo dessas substâncias geralmente é prolongado pela necessidade de manter esse estado prazeroso por mais tempo. É esse comportamento que causa os riscos de intoxicação, doenças e dependência química, em situações mais extremas.
Se as substâncias causam tantos males caso sejam consumidas de forma separada, a mistura potencializa os riscos. Esse comportamento é muito comum entre pessoas, principalmente em situações de socialização, como festas e reuniões de em bares e restaurantes.
Por que isso acontece? O cigarro tende a diminuir a concentração de dopamina no sangue, um neurotransmissor responsável pelo bem-estar. Para recuperar essa euforia, a pessoa toma uma bebida para manter a sensação “tirada” pelo tabaco. Em contrapartida, ela continua a fumar a fim de manter seu relaxamento, e esse comportamento se torna um ciclo perigoso.
Essa associação entre álcool e tabaco pode causar riscos sérios à saúde, já que o consumo de ambos é aumentado para manter seus curtos e momentâneos efeitos de bem-estar. Entretanto, o nível das substâncias se torna cada vez maior na corrente sanguínea e no cérebro, aumentando o risco de danos para a organismo. Por isso a mistura é tão nociva.
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