Comorbidades: O que são, causas, diagnóstico e tratamento
O artigo Comorbidades irá mostrar informações interessantes e importantes como o que são, causas, diagnóstico e tratamento em pessoas com comorbidades.
Tenho certeza de que você tem ouvido esta palavra com freqüência de alguns anos para cá.
É um termo que costumava ser de compreensão mais restrita aos especialistas em saúde e se tornou predominante através de todo o fenômeno pandemia do coronavírus.
As comorbidades são patologias que aparecem no corpo ou na mente humana junto com outras.
As pessoas sempre perguntam se depressão é comorbidade, obesidade é comorbidade e sobre doenças comorbidades.
São dúvidas comuns.
As patologias que são mais recorrentes e que tem afetado a saúde mental, tais como depressão e ansiedade, facilitam o desenvolvimento de comorbidades.
A questão é que o portador de comorbidades tem uma saúde muito mais frágil comparando com pessoas sem comorbidades, em função da soma de problemas de saúde.
Para dar um exemplo, se ter depressão já é ruim o suficiente, imagine ter diabetes e agora ter que lidar com ambos ao mesmo tempo.
Complicado.
O que são comorbidades?
A comorbidade é conhecida como diagnóstico duplo e surge quando 2 ou mais distúrbios psiquiátricos são encontrados no mesmo paciente.
É uma patologia que está além do que tem sido a análise inicial do assunto.
Existem 3 tipos diferentes de comorbidade. Veja a pequena lista de comorbidades:
- Comorbidade patogênica: um paciente apresenta um sintoma característico cuja origem pode causar consideravelmente mais de um problema;
- Comorbidade diagnóstica: estes são problemas detectados sem indicações específicas;
- Comorbidade prognóstica: 2 ou mais sinais que apontam para a existência de distúrbios.
Na pessoa dependente quimica, a investigação obsessiva do uso de substâncias lhe dá um prazer profundo, sensações falsas de força e poder, além de potencializar outras doenças já existentes que têm a possibilidade de estar relacionadas com a prática do uso de drogas.
Os efeitos da droga não devem ser confundidos com estas comorbidades.
Para entendê-la melhor, os efeitos estão ligados ao consumo e as comorbidades pressupõem uma patologia da mente livre do uso de drogas.
Qual é a interação entre as comorbidades e a dependência química?
A dependência química pode aparecer com comorbidade, assim como uma patologia que pode desencadear outros inconvenientes correlatos.
Assim, a dependência química, ao provocar enfermidades físicas e mentais, acaba enfraquecendo o indivíduo e tornando-o mais suscetível a desenvolver outras patologias, especialmente outros distúrbios mentais.
Por exemplo, uma pessoa que já bebe raramente, uma vez que sofre de depressão ou transtorno de ansiedade, pode abusar do álcool, tornando-se assim dependente e viciada.
Portanto, a dependência química pode ser um vetor de comorbidades, assim como um deles.
Sua interação com as comorbidades é intrínseca e os tratamentos têm que ser bem concebidos para lidar não apenas com a dependência, mas também com o quadro geral.
Quais as Comorbidades: Que componentes levam à ela?
Existem certos componentes de perigo real que têm o potencial de acentuar ou produzir uma patologia que será chamada de comorbidade.
Quando a pessoa já mostra um quadro clínico do qual ela ainda não tem conhecimento, o uso de drogas pode expor este problema oculto.
Desta forma, outras patologias que já coexistiam naquela pessoa e que foram posteriormente diagnosticadas são reveladas.
Comorbidades psiquiátricas
Em estudos sobre álcool e compulsão a drogas, o aparecimento de transtornos mentais derivados do consumo desenfreado de substâncias se torna mais recorrente.
Os mais freqüentes são alterações de humor (transtorno afetivo bipolar), transtornos de ansiedade, depressão, Déficit de Atenção Hiperactividade e esquizofrenia (transtornos psicóticos), além de transtornos alimentares e de personalidade.
As comorbidades são mais freqüentes nos dependentes químicos.
Na população habitual, a incidência de patologias mentais é de 1 a 2%, porém nos dependentes, entre 40 e 60% têm qualquer tipo de transtorno da mente, que geralmente é a depressão.
Assim, em relação às comorbidades e patologias psicológicas, o aumento da agressividade, recaídas e suicídio (que está relacionado ao transtorno de personalidade) são bastante fortes nos dependentes de substâncias psicoativas.
Há estudos que indicam que mesmo a baixa freqüência ou proporção do uso de drogas ilícitas ou lícitas não isenta uma pessoa de desenvolver transtornos mentais graves.
Ainda há pacientes que já têm uma multiplicidade de patologias mentais e uma vez que consomem substâncias, agravam ainda mais sua condição.
O aumento destas comorbidades também está relacionado ao consumo, que, paralelamente, está ligado à facilidade de obtenção de drogas, basicamente em qualquer lugar.
Comorbidades mentais
O uso de substâncias químicas que causam dependência é um enorme motivador de patologias psíquicas e distúrbios mentais.
Estas substâncias têm a possibilidade de atingir as áreas clínicas, neurológicas e comportamentais e este consumo produz impactos monumentais sobre a saúde psicológica do sujeito.
Freqüentemente tais distúrbios mentais têm a possibilidade de serem secundários ao uso de substâncias.
No alcoolismo, a área cognitiva da pessoa é afetada. Ele perde a idéia de seu julgamento crítico, sua agressividade, delírio e agitação psicomotora aumentam quando está em abstinência do álcool.
Com a utilização de drogas, o circuito de recompensa do cérebro, ou seja, a área que dá prazer, é atingido.
Comorbidades da depressão
A depressão é uma síndrome da psique que atualmente tem uma prevalência maior nas populações clínicas.
Em algumas ocasiões, a depressão ainda é subdiagnosticada e, uma vez que isto acontece, um tratamento inadequado pode ocorrer com o uso de medicamentos inadequados, o que envolve um agravamento clínico do paciente.
Na maioria das vezes, a depressão é causada por outros componentes, tais como
- Distúrbios psicológicos: baixa auto-estima, melancolia, falta de interesse e motivação;
- Inconvenientes emocionais: perdas graves, crises familiares e financeiras ou qualquer mudança na vida;
- Transtornos físicos: as dores no corpo humano têm o potencial de causar o aparecimento desta doença.
A depressão é geralmente uma patologia secundária, ou seja, criada por algo de maior proporção como uma comorbidade.
Os pacientes que têm um histórico de uso de álcool ou drogas e, ao mesmo tempo, a comorbidade da depressão, precisam ser tratados corretamente com um acompanhamento exaustivo por um psiquiatra.
Desta forma, a medicação apropriada será prescrita com o objetivo de reduzir a crise.
O cenário ideal é: um médico clínico para conter as prováveis crises de abstinência e um psicólogo que entenda a saúde psicológica e o comportamento humano para que o paciente possa desenvolver uma interação saudável consigo mesmo e com a sociedade.
Aqui na Clinica Recuperando Vida temos todo este equipamento e trabalhamos desta forma.
Quais são as mais prováveis causa para desenvolver comorbidades nos dependentes químicos?
Como mencionado acima, os dependentes químicos são muito mais propensos a desenvolver uma comorbidade psiquiátrica e mental do que uma pessoa não dependente.
Entre estes estão especialmente os transtornos de humor, especialmente depressivos, ansiedade e transtornos de personalidade.
Além disso, essas comorbidades têm o potencial de até mesmo facilitar a recaída na dependência ou mesmo levar a casos mais extremos, como suicídio, mais recorrentes em casos de depressão, transtorno de personalidade limítrofe (Borderline) e transtorno anti-social.
Há também uma alta interação entre dependência química e patologias contagiosas e transmissíveis.
Isto é usual nos casos de indivíduos dependentes com HIV (AIDS) e HCV (hepatite crônica), graças ao caso de marginalidade em que vários vivem ou ao fato de compartilhar equipamentos pessoais e seringas, na situação de injetar drogas.
Como elas são diagnosticadas?
Como temos observado, as comorbidades têm a possibilidade de serem identificadas no diagnóstico e prognóstico da patologia.
As comorbidades são definidas no diagnóstico, uma vez que são vistas como inescapáveis, e no prognóstico, que é o que pode ser esperado como a evolução da patologia.
Entretanto, para diagnosticar a comorbidade em si, uma seqüência de artefatos e ferramentas é necessária para se chegar a um resultado confiável.
Portanto, o médico responsável deve estar ciente das formas de ocorrência das comorbidades.
Histórico familiar
Sua história médico familiar é primordial para conhecer as predisposições genéticas que você tem a certas patologias, especialmente tendo em mente seus parentes de primeiro nível (pai e mãe).
Ao descobrir sua história familiar, o médico será capaz de entender para quais patologias você tem um elemento de risco e se estas características genéticas têm a possibilidade de influenciar uma comorbidade.
Testes de laboratório
Os testes laboratoriais são usados para verificar as suspeitas de seu médico e para verificar se tudo está regular em sua saúde.
Os testes padrão são geralmente a contagem de sangue, urina e fezes, mas testes mais específicos como as transaminases hepáticas e os níveis de glicose no sangue podem ser pedidos.
Estes permitem que o médico responsável obtenha uma visão geral de sua saúde.
Em conjunto com outras ferramentas, tais como médicos e formas de observação, é possível conhecer a possibilidade de desenvolver comorbidade.
Questionários específicos
Falamos de uma seqüência de perguntas feitas ao paciente sobre uma questão específica, como vida sexual, uso de drogas, dieta e rotina do indivíduo, entre outras.
O assunto muda de acordo com a necessidade do médico de coletar informações do paciente sobre um assunto definido.
Por exemplo, uma pessoa com histórico de diabetes na família e que já está em estado pré-diabético de acordo com seus resultados de testes, o médico pode perguntar um questionário sobre a dieta do paciente, se ele ou ela faz exercícios, e como e com o que ele ou ela trabalha.
O questionário ajudará o médico a entender mais detalhadamente como seu corpo humano chegou ao presente caso e o que ele terá que modificar.
Testes psicológicos
Os testes psicológicos são mais freqüentemente aplicados quando há necessidade de medir alguma habilidade cognitiva e ver se ela está funcionando bem, como memória, concentração e atenção, percepção, linguagem e funcionalidades executivas (controle de pensamentos, emoções e ações).
Outra funcionalidade dos testes psicológicos é servir como uma das ferramentas que compõem a avaliação psicológica.
Cada teste tem uma aplicação específica, como testes de personalidade, testes de como os indivíduos se comportam em uma determinada situação, como usam a época, o nível de ansiedade.
Cada teste tem um propósito específico e pode ser usado em diferentes situações, recrutamento e seleção, demissão, avaliação psicológica e, na situação de comorbidades, os testes têm a possibilidade de contribuir para detectar certos padrões de comportamento ou mesmo deficiências nas funcionalidades cognitivas.
É essencial ressaltar que somente os psicólogos têm a possibilidade de utilizar os testes.
Uma vez identificada a comorbidade, o que deve ser feito?
Uma vez identificada a comorbidade, o ideal é tentar as patologias em conjunto.
Assim, além do procedimento de dependência química, devem ser procurados tratamentos para todas as comorbidades.
Nas clínicas de reabilitação, uma vez identificadas as comorbidades relacionadas à dependência, elas são tratadas imediatamente para que o paciente evolua em uma estrutura geral.
Como são tratadas as comorbidades e dependências químicas nas clínicas de reabilitação?
As clínicas de reabilitação têm apoio especializado para este tipo de situações, pois a situação de comorbidades na dependência química é comum.
Na situação de dependência química, as possibilidades processuais variam desde desintoxicação, psicoterapias, terapias de grupo, grupos de apoio, tratamento de drogas, até aconselhamento de dependência química.
Ao mesmo tempo, são tomadas as medidas corretas, tais como procedimentos de medicação para o controle de certos sinais.
O uso de psicoterapias como a CBT (terapia cognitiva comportamental) e tratamentos complementares como o exercício e uma dieta balanceada.
Exercícios regulares e uma boa dieta têm sido mostrados para ajudar a estabilizar o humor e os sentimentos.
Assim como vários outros efeitos positivos para o organismo, tanto na recuperação da dependência química como em comorbidades, tais como distúrbios mentais.
Em casos de patologias que estão afetando o organismo de forma mais física, os acessórios de saúde monitorarão cada passo e evolução e tomarão as medidas primárias para o controle da patologia.
Onde encontrar uma clínica de reabilitação para dependentes químicos?
As clínicas de recuperação são encontradas atualmente em todos os estados brasileiros.
Entre as mais variadas clínicas, a única em que posso confiar plenamente o trabalho distinto e sério realizado é a Clínica Recuperando Vida na cidade de Piracicaba – SP.
Clínica Recuperando Vida
Nossas próprias clínicas permanecem equipadas com uma composição de alta qualidade para atender às necessidades e desafios do procedimento de dependência química, tais como uma UCD (unidade de desintoxicação e crise), dormitórios, espaço para descanso, ginásio, ambulatórios e muito mais.
Temos um dos modelos de procedimento mais modernos que é o modelo de Minnesota trazido diretamente do continente europeu, por isso adaptamos este modelo à nossa própria abordagem, sendo uma abordagem revolucionária com atenção individualizada aos pontos biopsicossociais do paciente.
Temos também uma clínica de procedimentos de dependência química exclusivamente para mulheres.
Nossa equipe conta com os mais diferentes especialistas em saúde, tais como médicos, enfermeiras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, educadores físicos, técnicos e conselheiros em dependência química.
O Conjunto Recanto tem sido pioneiro no Norte-Nordeste com um modelo de procedimento em nível de clínicas no Sul e Sudeste, e com a experiência de mais de treze anos no ramo.
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Comorbidades: Conclusão
As comorbidades são uma das prioridades no diagnóstico da dependência química.
As comorbidades são inseparáveis de várias patologias, tais como distúrbios mentais e condições crônicas como hipertensão arterial, diabetes e câncer, assim como está presente e tem seu impacto considerado no fenômeno da dependência química.
O procedimento destas patologias não pode ser totalmente dividido da patologia primária, porque uma influencia a outra.
Assim, tentar tratar as comorbidades é tentar tratar a dependência e tentar tratar a dependência é tentar tratar as comorbidades.
É essencial ter cuidado se o paciente já tem alguma patologia que consiga desenvolver comorbidades.
Vale a pena ter cuidado; é preciso ter saúde para proteger seus entes queridos.
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Isso pode ajudar outras pessoas que estão em busca de ajuda para o problema do Alcoolismo
A Equipe de Conteúdo da Clínica Recuperando Vida Recomenda a Leitura dos Artigos:
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CLÍNICA RECUPERANDO VIDA
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